Explosão em fábrica de explosivos em Quatro Barras deixa mortos, feridos e desaparecidos. Bombeiros e equipes de resgate atuam dia e noite nas buscas. Entenda a situação completa.
A explosão devastadora em Quatro Barras, registrada na manhã desta terça-feira (12), destruiu uma fábrica de explosivos e deixou um cenário de caos na Região Metropolitana de Curitiba. A tragédia mobiliza mais de 50 profissionais, entre bombeiros, policiais e equipes da defesa civil, na busca por sobreviventes.
O acidente já resultou em mortes confirmadas, nove desaparecidos e sete feridos socorridos. A força do impacto provocou tremores sentidos em cidades vizinhas e deixou imóveis parcialmente destruídos. A área onde ocorreu a detonação foi completamente arrasada, formando uma cratera profunda.
Moradores e trabalhadores relataram momentos de pânico, comparando a cena a um filme de ação. As causas da explosão ainda estão sob investigação da Polícia Científica, e a prioridade segue sendo encontrar as vítimas desaparecidas.
Explosão destruiu estrutura e deixou rastro de destruição
Segundo o Corpo de Bombeiros, a área afetada tinha cerca de 25 m² e era destinada ao manuseio de materiais altamente explosivos. No momento da detonação, ocorria a troca de turno dos trabalhadores. Duas pessoas conseguiram sair com escoriações e ajudaram a acionar o socorro.
Relatos de sobreviventes e moradores
Uma funcionária gravou um áudio descrevendo o momento da explosão: “Foi terrível! Cena de filme. Destruiu a fábrica toda, quebrou vidros das casas e caiu fogo sobre elas”. Moradores de Quatro Barras e de cidades vizinhas relataram sentir o tremor e ouvir o estrondo a quilômetros de distância.
Trabalho das equipes de resgate
O secretário de Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, afirmou que há confirmação de mortes, mas que a prioridade é encontrar possíveis sobreviventes. Equipes usam drones, cães farejadores e maquinário pesado para remover os escombros.
Impacto na comunidade
O município decretou estado de alerta. Escolas próximas suspenderam as aulas e a prefeitura montou um ponto de apoio para familiares das vítimas. A tragédia reacendeu debates sobre segurança e fiscalização em fábricas de explosivos.