
Golpe imobiliário em Querência: Cantor Leonardo e AGX sob fogo após casal perder economias em loteamento irregular.
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Nos últimos anos, a busca por imóveis em áreas promissoras tem sido uma tendência crescente entre pessoas que almejam investir para garantir um futuro melhor. No entanto, a promessa de ganhos que muitos empreendimentos imobiliários oferecem pode, por vezes, esconder armadilhas perigosas. O caso do casal Eloizio Ramos Cardoso e Maria da Glória Rodrigues, que se viu em meio a uma controvérsia judicial envolvendo a empresa AGX e o famoso cantor Leonardo, ilustra bem esse dilema. Após adquirir cinco lotes em um residencial que se revelou irregular em Querência (MT), a esperança de um novo começo transformou-se em um pesadelo jurídico.
O casal, que deixou Goiânia em busca de oportunidades na pequena cidade do Vale do Araguaia, estava animado com a perspectiva de abrir um negócio próprio. Com o “dinheiro de uma vida” economizado com dedicação, Eloizio e Maria acreditavam que a compra dos lotes seria um passo essencial para a realização de seus sonhos. No entanto, conforme relatos, a expectativa deu lugar à frustração, após indicações de irregularidade na documentação e promessas não cumpridas por parte dos responsáveis. Somando a isso, a figura de Leonardo, que atuou como garoto-propaganda do empreendimento, gerou uma falsa sensação de segurança no investimento.
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A busca por resposta e reparação fez com que Eloizio e Maria movesse uma ação judicial contra a AGX e o cantor, demandando não apenas a rescisão do contrato, mas também a devolução do investimento e indenização por danos morais. O valor total da causa, estimado em R$ 83.996,01, demonstra a gravidade da situação e os transtornos causados na vida do casal. Ao longo deste artigo, exploraremos os detalhes desse episódio, que levantam questões importantes sobre a responsabilidade dos artistas em campanhas publicitárias e a proteção dos consumidores em transações imobiliárias.

Casal processa Leonardo: descubra o golpe por trás do loteamento irregular!
O caso que envolve o casal Eloizio Ramos Cardoso e Maria da Glória Rodrigues é um exemplo que demonstra como a confiança depositada em figuras públicas pode levar a consequências devastadoras. Ao se mudarem de Goiânia (GO) para Querência (MT), buscando melhores oportunidades, eles investiram suas economias em lotes anunciados por Leonardo, um cantor renomado, inesperadamente envolvidos em um esquema de venda de terrenos irregulares promovido pela AGX, do empresário Aguinaldo José Anacleto. A promessa de uma transação simples e segura rapidamente se transformou em um pesadelo, culminando em uma ação judicial onde pedem a rescisão do contrato, a devolução do montante já pago e reparação por danos morais, totalizando cerca de R$ 83.996,01.
O cerne do problema gira em torno da falta de documentação que comprovasse a legalidade dos lotes vendidos. Maria revelou ao Metrópoles que, após pagar uma entrada de R$ 26 mil e parcelas de R$ 2 mil, a promessa de entrega dos lotes em seis meses não se concretizou, levando o casal a procurar orientações jurídicas. Descobriram, então, que a área não era registrada e estava sob uma ação de reintegração de posse, órfã de uma legítima regularização por parte da AGX. Isso, de fato, reforça a gravidade da situação, pois a confiança na marca associada à imagem de Leonardo acabou contribuindo para a ilusão de segurança e estabilidade nos investimentos que realizaram.
Além de responsabilizar a AGX e seu proprietário Anacleto, a ação judicial busca responsabilizar Leonardo por sua associação à campanha publicitária do empreendimento. A defesa do casal argumenta que a presença do cantor, amplamente conhecida por sua fama nacional, criou uma percepção enganosa de que ele era sócio do projeto, confundindo potenciais investidores. Dessa forma, o fortalecimento da marca pessoal de Leonardo, junto à sensação de segurança associada a ela, provocou um dano não apenas financeiro, mas também emocional ao casal, que lutava para construir uma nova vida. A situação destaca a necessidade de um consumo consciente e de uma análise crítica da proveniência e legitimidade dos negócios que envolvem figuras públicas.
Casal entra com ação contra AGX e Leonardo: saiba os desdobramentos!
Em conclusão, a situação enfrentada pelo casal Eloizio e Maria da Glória ilustra a fragilidade das relações de confiança no mercado imobiliário, especialmente quando figuras públicas estão envolvidas. A **responsabilização do cantor Leonardo** e do empresário Aguinaldo Anacleto pela venda de lotes em um **empreendimento irregular** levanta questões críticas sobre a ética na promoção de projetos imobiliários. Eles alegaram a realização de um **negócio enganoso**, que trouxe não apenas prejuízos financeiros, mas também danos emocionais significativos. O resultado da ação judicial promovida pelo casal poderá ser um marco importante para a proteção de consumidores em situações semelhantes, destacando a necessidade de maior regulamentação neste setor.
Além disso, o caso ressalta a urgência de uma **maior fiscalização** sobre empresas que promovem lotes e empreendimentos imobiliários, garantindo que as informações prestadas sejam verídicas e transparentes. Enquanto isso, o que resta é a esperança de que situações como a de Eloizio e Maria sirvam de alerta para futuros compradores, que devem sempre realizar pesquisa minuciosa e buscar a legalidade das ofertas que aparecem perante eles. A **ação dos interessados em busca da justiça** é um lembrete poderoso de que, mesmo em um cenário de desconfiança, é possível lutar contra práticas desleais e buscar a reparação pelas injustiças sofridas.