
O Grande Retorno do On Board Festival: Celebração ou Exagero?
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Qual será o impacto da extravagância do On Board Festival no cenário musical e no turismo?
O On Board Festival, que promete ser uma das grandes atrações de 2025, está de volta para uma nova edição, e já gera polêmica. Com um investimento absurdamente alto de R$ 25 milhões, esta segunda edição traz um line-up que inclui grandes nomes da música brasileira, como Luísa Sonza e Jorge e Mateus, promovendo uma experiência que mescla cultura e entretenimento em alto mar. Entretanto, a grande pergunta que fica é: estamos sendo seduzidos por uma festa luxuosa ou por uma verdadeira exploração do turismo musical?
Um Luxo Acessível ou Excluente?
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Durante o evento de 2024, o festival atraiu cerca de 4 mil pessoas, todas em busca de experiências únicas. O Costa Diadema, o luxuoso navio onde o evento será realizado, oferece não apenas um desfile de atrações musicais, mas também diversas comodidades, como restaurantes, bares e até um cassino. Contudo, enquanto muitos veem isso como uma oportunidade incrível, outros alertam para a elitização dos eventos culturais. Seria possível que a ideia de “diversão em alto mar” esteja se tornando uma forma de exclusão social? Com pacotes que ainda não têm preços acessíveis para a maioria da população, eventos como esse podem acabar criando barreiras entre os que podem e os que não podem pagar.
A Experiência Musical em Alto Mar
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Prepare-se para imergir em uma experiência musical que vai além dos shows. O festival contará com um mix de festas temáticas, gastronomia de alto padrão e atividades interativas. Essa proposta de entretenimento multifacetado busca fazer com que os participantes não apenas assistam aos shows, mas vivam uma experiência completa. E, sem dúvida, o marketing pesado liderado pela On Board Entretenimento está fazendo a sua parte: os organizadores prometem um espetáculo que não se limita apenas aos palcos, mas que se estende por todo o navio.
Um dos fatores que tem atraído tanto a atenção do público é a forma como a empresa, liderada por Renan Coutinho e sua equipe, busca inovar a cada edição. Eventos como o “Boteco Em Alto Mar” com Gusttavo Lima têm sido um grande sucesso, e estratégias semelhantes são esperadas para o On Board Festival. Essas iniciativas têm o potencial de criar memórias inesquecíveis, mas a dúvida permanece: até que ponto isso justifica o preço pago pela experiência?
Os ambientes do Costa Diadema são projetados para oferecer uma verdadeira imersão em conforto e estilo. Com 11 restaurantes que variam da culinária italiana à exótica, o festival promete agradar todos os paladares. Entretanto, a necessidade de um investimento tão elevado para um evento musical questiona o conceito de “acessibilidade” e “exclusividade”. Como as iniciativas de entretenimento marinho estão moldando a indústria de eventos e o turismo?
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O Grande Debate: A Música ou o Extravagante?
Por um lado, há quem defenda que esse tipo de evento é uma forma de elevar a cultura musical e proporcionar ao público experiências que eles não teriam de outra forma. Especialistas em turismo e cultura apontam que festivais dessa magnitude podem impulsionar o mercado e atrair turistas de diversos lugares. Por outro lado, críticos argumentam que festivais como o On Board Festival estão criando um ciclo de elitização, onde apenas uma parcela da população pode desfrutar dessas experiências.
Além disso, o impacto ambiental de um grande evento como esse não pode ser ignorado. O transporte de milhares de pessoas, o consumo excessivo de recursos e a produção de resíduos em alto mar levantam questões sobre a sustentabilidade desse modelo de turismo. Ao celebrarmos a música e a cultura, será que também estamos esquecendo do nosso papel na preservação do nosso planeta?
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O On Board Festival poderá ser um marco na história do entretenimento em alto mar, mas também representa um campo fértil para a discussão sobre acessibilidade, elitismo e responsabilidade ambiental. O que você pensa sobre isso?
Participe da Conversa!
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