Preta Gil morreu neste domingo (20), mas antes escancarou traição do marido durante o câncer. Rodrigo Godoy tentou silenciá-la. Relembre o escândalo.
Preta Gil partiu neste domingo, 20 de julho de 2025, aos 50 anos, vítima de complicações decorrentes de um câncer. A cantora deixou um legado musical e pessoal marcado por coragem, transparência e, nos últimos tempos, um escândalo que chocou o país. Durante os primeiros meses de tratamento contra o câncer no intestino, em 2023, ela revelou ter sido traída pelo então marido, Rodrigo Godoy, e ainda denunciou uma tentativa de silenciamento.
A revelação foi feita em sua biografia, “Preta Gil: os Primeiros 50”, onde a artista não poupou detalhes sobre o episódio que devastou sua vida pessoal no momento mais delicado de sua existência. A traição envolvia uma ex-stylist da própria cantora, com quem Rodrigo manteve um affair enquanto Preta enfrentava sessões de quimioterapia e cirurgias agressivas.
Traição no momento mais frágil: o golpe duplo que chocou o Brasil
Segundo o relato de Preta, ela descobriu o caso enquanto ainda tentava assimilar o impacto do diagnóstico de câncer. O baque emocional foi tamanho que, segundo a própria cantora, quase afetou seu tratamento. *“A dor da decepção da traição não pode me paralisar. Dia após dia eu me reconecto com minha essência e vou voltando a sorrir”*, escreveu ela, em uma das passagens mais tocantes de sua autobiografia.
O que mais chocou os fãs e o público foi o fato de Rodrigo Godoy, que esteve ao lado da cantora desde 2015, ter tido a frieza de manter o relacionamento extraconjugal com alguém do próprio círculo íntimo da artista. A lealdade, até então inabalável, foi completamente destruída.
A tentativa de silenciamento veio quando Preta decidiu tornar pública a traição. Ela relatou que o ex-marido tentou convencê-la a não compartilhar sua história. *“Ele não queria que eu falasse, não queria que eu publicasse, tentou calar minha dor”*, desabafou.
Mesmo assim, Preta se manteve firme em sua decisão de contar tudo, e usou sua dor como combustível para alertar outras mulheres sobre relacionamentos abusivos e traições disfarçadas de amor. Sua força diante do câncer foi igualmente poderosa: enfrentou cirurgias, quimioterapia e radioterapia com dignidade e sempre fez questão de dividir com os fãs cada etapa da batalha.
Revolta nas redes e silêncio do ex: após sua morte, indignação explode
Logo após a morte de Preta Gil ser confirmada, a comoção tomou conta das redes sociais. Mas junto com a tristeza, veio uma onda de revolta — e Rodrigo Godoy foi alvo direto dos internautas. Comentários como *“Tá feliz agora?”*, *“Quando ela mais precisou…”* e *“Sem vergonha”* dominaram os perfis do personal trainer, que optou por desativar os comentários de suas redes sociais para conter o bombardeio público.
A exposição da traição, tão íntima e tão dolorosa, foi recebida como um verdadeiro clamor por justiça emocional. Muitos fãs consideram que a forma como Rodrigo abandonou Preta durante sua batalha mais difícil não deve ser esquecida. *“Cruéis, frios e maquiavélicos”*, foi como a cantora descreveu ele e a amante em sua biografia, marcando com palavras o que jamais será apagado da memória popular.
A morte de Preta reacendeu também o debate sobre o apoio emocional durante o tratamento de doenças graves. Muitos especialistas e ativistas elogiaram a coragem da artista em não apenas lutar contra o câncer, mas também em escancarar feridas que muitas mulheres escondem por vergonha ou medo.
O escândalo com Rodrigo Godoy, embora pessoal, transformou-se em símbolo de resistência feminina. E agora, com sua partida, o Brasil volta seus olhos para uma trajetória de luta, dor, música e, sobretudo, muita verdade.
Preta Gil se foi, mas sua voz permanece ecoando — não apenas nos palcos, mas nos corações de milhares que acompanharam sua jornada e aprenderam com sua força. Sua biografia, marcada por revelações e coragem, agora ganha outro peso: o de um testamento emocional, escrito por uma mulher que se recusou a ser silenciada.