Ana Castela choca ao negar machismo no sertanejo: “Todos são muito bonzinhos”

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Cantora sertaneja mais ouvida do Brasil, Ana Castela expõe sua visão sobre a indústria e revela detalhes surpreendentes de sua carreira e estilo

Ana Castela, o maior nome do sertanejo atual, voltou a surpreender ao dar declarações sobre a presença do machismo na indústria musical. Durante uma entrevista exclusiva à revista Marie Claire, a cantora afirmou que não vê preconceito no meio sertanejo e que sempre foi bem tratada pelos colegas de profissão.

A declaração gerou polêmica, dividindo opiniões entre os fãs e especialistas da indústria musical. Enquanto alguns concordam com a cantora, outros questionam se a realidade de Ana Castela reflete a experiência de outras mulheres no sertanejo.

Ana Castela e sua rápida ascensão ao estrelato

Aos 21 anos, Ana Castela conquistou o topo das paradas musicais com sucessos como “Boiadeira” e “Pipoco”, em parceria com Melody. Nascida em Amambai (MT), a cantora passou de uma jovem do interior para a maior estrela do sertanejo da atualidade.

Seu estilo único, que mistura o tradicional sertanejo com influências do agronejo, conquistou uma legião de fãs e rendeu colaborações com grandes nomes, como Luan Santana em “Deja Vu” e Wesley Safadão em “Covardia”.

Além da música, Ana Castela também se tornou referência na moda sertaneja, apostando em um estilo moderno, mas sem perder suas raízes boiadeiras.

A polêmica: “Todos são muito bonzinhos”

Ao ser questionada sobre a presença do machismo na indústria sertaneja, Ana Castela afirmou que nunca se sentiu prejudicada ou discriminada por ser mulher no meio:

“Eu nunca sofri nada. Todos são muito bonzinhos. O sertanejo, para mim, é incrível. Nunca me falaram ‘você não pode estar aqui’ ou ‘você não pode fazer isso porque é mulher’.”

A declaração causou reações mistas nas redes sociais. Enquanto alguns seguidores elogiaram a cantora por sua visão otimista, outros apontaram que a realidade pode ser diferente para outras mulheres que tentam se firmar no sertanejo.

“É muito fácil dizer que não há machismo quando se tem um grande respaldo por trás. Mas e as mulheres que tentam entrar na indústria e não conseguem?” comentou uma internauta.

Outros, porém, saíram em defesa da artista:

“Se ela nunca passou por isso, ótimo! Não significa que está negando a realidade de outras, apenas falando da experiência dela.” disse um fã.

Machismo no sertanejo: realidade ou exceção?

Embora Ana Castela tenha relatado uma experiência positiva no meio musical, outras cantoras já expuseram situações de machismo na indústria sertaneja.

Nomes como Marília Mendonça, Maiara & Maraisa e Paula Fernandes já comentaram sobre as dificuldades enfrentadas por mulheres para ganhar espaço em um mercado historicamente dominado por homens.

Em entrevistas passadas, Marília Mendonça destacou que, no início de sua carreira, chegou a ser desencorajada a cantar porque “sertanejo não era para mulher”. A luta feminina para conquistar espaço no gênero foi um dos motivos que levaram ao sucesso do feminejo, um movimento que abriu portas para novas vozes femininas no sertanejo.

Mesmo com essa realidade, Ana Castela mantém sua posição de que nunca sofreu discriminação e acredita que a nova geração do sertanejo é mais receptiva às mulheres.

O impacto da moda no estilo da Boiadeira

Além da música, Ana Castela também se tornou um ícone da moda sertaneja. Seu estilo, que mistura elementos do agronegócio com um toque moderno e urbano, conquistou o público.

“Eu gosto de manter minhas raízes. Sempre fui apaixonada por chapéus, botas e jeans, mas também gosto de inovar e trazer um pouco de modernidade para o meu estilo.” revelou a cantora.

As peças que Ana usa nos palcos e em eventos frequentemente viralizam, reforçando sua imagem de referência no universo sertanejo.

Ana Castela: sucesso absoluto e novas conquistas

Apesar da polêmica envolvendo suas declarações sobre machismo no sertanejo, o sucesso de Ana Castela continua em ascensão. A cantora segue no topo das paradas e conquistando cada vez mais fãs, mostrando que sua trajetória no meio sertanejo ainda tem muitos capítulos a serem escritos.

Enquanto isso, sua visão sobre o ambiente musical segue dividindo opiniões. Teria Ana Castela uma visão privilegiada do meio ou o sertanejo realmente mudou para as mulheres? O debate continua.

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