Chitãozinho e Xororó foram ao fundo do poço e passaram fome: “Sem condições”

Antes de atingirem auge e virarem sinônimos de sucesso, Chitãozinho e Xororó enfrentaram momentos difíceis no início da carreira

Grandes nomes do sertanejo brasileiro, Chitãozinho e Xororó hoje aproveitam os frutos de uma carreira consolidada ao longo de vários anos. Entretanto, poucas pessoas sabem que a vida deles nem sempre foram assim.

Entre os anos de 1950 e 1960, antes de conquistarem a fama, os irmãos chegaram a passar fome. Em uma entrevista concedida a André Piunti, no podcast do jornalista no YouTube, Xororó abriu o jogo sobre o período difícil que viveu e chamou a atenção com o relato.

“A gente sabe o que é passar fome né? Na nossa infância”, afirmou Xororó, ao lado de Chitãozinho na conversa. “A gente vivia de um circo pro outro, sem condições de pagar a gasolina, ter que dormir em casa de mulheres, barraca de circos e comer a comida dividida”, acrescentou ainda o pai de Sandy e Júnior, relembrando o momento turbulento.

Chitãozinho e Xororó detonam sertanejos que cobram cachês milionários

É válido dizer que Chitãozinho e Xororó já detonaram os sertanejos que cobram cachês milionários. O assunto foi abordado durante uma recente entrevista da dupla sertaneja à Folha de S. Paulo.

Chitãozinho e Xororó criticaram os sertanejos e contratantes que aceitam receber e pagar quantias milionárias por shows, especialmente em cidades do interior onde, na maior parte das vezes, as verbas destinadas a pagar tais cachês são tiradas de áreas como saúde e educação.

“As coisas tem que ser às claras. Não tem lógica, não tem cabimento nem o prefeito fazer isso nem o artista receber, mas cada um é cada um. A gente se preocupa muito com isso. Estamos aqui há mais de 50 anos e não é a toa”, detonou a dupla sertaneja.

Entre os sertanejos que se destacam com cachês superfaturados estão Gusttavo Lima, Zé Neto e Cristiano e vários outros, que são alvo direto da chamada CPI do Sertanejo, uma onda de investigações que apura o recebimento de dinheiros ilícitos na contratação de shows pelo Brasil.

Chitãozinho e Xororóuai