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Acordos Comerciais dos EUA: Como Donald Trump Fortaleceu a Dominação Americana Sobre Potências Globais

Os recentes acordos comerciais dos Estados Unidos com potências como a União Europeia, Japão, Reino Unido, Indonésia, Vietnã e Filipinas evidenciam a manipulação comercial que aumenta a assimetria econômica e favorece a dominação americana. Neste artigo, analisaremos essas interações e suas repercussões, com foco estratégico nas tarifas impostas pelo governo Trump.

Os acordos entre os EUA e outras potências são marcados pela imposição de tarifas que variam entre 10% e 20%, enquanto esses países se comprometem a não retaliar com tarifas semelhantes. Um exemplo claro é o acordo com a União Europeia, onde tarifas de importação foram estabelecidas em 15%, em comparação aos 30% inicialmente planejados por Trump. Em troca, a Europa se comprometia a investir US$ 600 bilhões nos EUA, reforçando a dependência econômica.

O professor Nildo Ouriques, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ressalta que esses acordos são uma vitória política para Trump, contrariando a narrativa de um império americano em declínio. Ele argumenta que o imperialismo estadunidense utiliza tarifas como mecanismo de pressão, permitindo que grandes corporações recuperem espaço no mercado interno, após anos de concorrência com a China. Assim, o que se vê é uma tentativa clara de reforçar a concentração de capital nos EUA, eliminando pequenas empresas que não conseguem arcar com os novos custos para competir.

A resposta internacional à abordagem comercial agressiva dos EUA não é unânime. Enquanto a liderança da UE celebra os acordos, figuras como o primeiro-ministro francês François Bayrou lamentam o que consideram uma “submissão” às pressões americanas. Críticos apontam que o que está em jogo é uma relação desigual, reminiscentes dos tratados coloniais do século 19, onde a Europa é vista como a parte vulnerável.

A situação se complica para a China, que ainda possui um chão de fábrica mais produtivo do que os EUA, permitindo que resista às pressões econômicas. Apesar das tarifas americanas que atingem 145%, o governo de Trump busca um novo acordo que manterá tarifas em 30% até que as negociações avancem. Nesse contexto, os EUA buscam equilibrar sua balança comercial sem romper totalmente com a potente economia chinesa.

Além disso, os acordos com países como Japão, Indonésia e Filipinas estabelecem tarifas de importação que favorecem claramente os produtos estadunidenses, enquanto eliminam tarifas para importações desses mercados. Dessa maneira, o governo Trump não apenas solidifica sua posição econômica, mas também redefine as relações comerciais globais, colocando os EUA em uma posição de vantagem.

Assim, os acordos comerciais dos Estados Unidos não apenas moldam o atual cenário econômico global, mas também trazem à tona questões críticas sobre o equilíbrio de poder e as práticas comerciais éticas, levando a uma rebordosa reflexão sobre o futuro das relações internacionais e a própria moralidade das negociações econômicas.

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