Eduardo Costa solicita ajuste em pena de serviços comunitários para conciliar com agenda de shows
O cantor sertanejo Eduardo Costa, conhecido por sua carreira de sucesso, tem enfrentado desafios para conciliar sua agenda de shows com a condenação à prestação de serviços comunitários. Recentemente, ele solicitou à Justiça um ajuste na pena, alegando que os compromissos profissionais dificultam o cumprimento das atividades determinadas.
Em 2018, Eduardo Costa foi processado pela apresentadora Fernanda Lima após publicações ofensivas em suas redes sociais. A Justiça determinou uma pena de oito meses de prisão em regime aberto, substituída por prestação de serviços comunitários. No entanto, o cantor não cumpriu a pena, o que levou o Ministério Público a solicitar a conversão da pena em privativa de liberdade. (natelinha.uol.com.br)
Em fevereiro de 2025, Eduardo Costa acatou a decisão judicial e iniciou o cumprimento dos serviços comunitários, dedicando sete horas semanais a uma instituição que presta assistência a pacientes com fibrose cística. (cnnbrasil.com.br) Contudo, o cantor apresentou um pedido à Justiça para ajustar a pena, argumentando que os próximos meses são cruciais para sua carreira, com uma agenda de shows intensa em todo o país.
A defesa de Eduardo Costa argumenta que a substituição da pena por pagamento pecuniário seria mais adequada, considerando a natureza itinerante de sua profissão e os impactos que o cumprimento dos serviços comunitários poderia ter em sua subsistência e na de sua família. (metropoles.com)
A juíza responsável pelo caso, Maria Tereza Donatti, negou o pedido de ajuste na pena, ressaltando que a prestação de serviços comunitários não comprometeria a agenda de shows do cantor e que a pena deveria ser cumprida conforme estabelecido no Código Penal. (radiosampaio.com.br)
Essa situação destaca a complexa relação entre a vida profissional de celebridades e as obrigações legais impostas pela Justiça. O caso de Eduardo Costa serve como exemplo de como é desafiador equilibrar compromissos artísticos com responsabilidades judiciais, levantando questões sobre a flexibilidade das penas e a necessidade de adaptação às realidades profissionais dos condenados.