O cantor sertanejo Gusttavo Lima teve sua primeira frustração em 2023 após se ver obrigado a cancelar a estreia do seu bloco “Embaixador Elétrico” motivado pela baixa procura do público
Uma das notícias que chocou o mercado da música sertaneja foi o cancelamento do bloco de carnaval do cantor sertanejo Gusttavo Lima, que é dono do maior cachê da atualidade, mas não conseguiu alavancar a venda de abadás para o carnaval da capital soteropolitana.
O anúncio pegou seus fãs de surpresa, mas de acordo com a nota emitida pelo escritório do cantor, a decisão do cancelamento havia sido tomada em setembro do ano passado e divulgada apenas agora, nos primeiros dias de 2023.
O sertanejo, que é investigado por cobrar cachês superfaturados e sem licitação realizadas por prefeituras brasileiras tentou cobrar R$ 2 mil por abadá, foi adiado para 2024, disse a assessoria do cantor ao colunista de Splash Lucas Passin.
O cantor não conseguiu vender o suficiente para colocar o bloco na rua na segunda-feira de Carnaval, no dia 20 de fevereiro, mesmo tendo baixado o preço dos abadás para R$ 800.
Gusttavo Lima tentou ocupar um espaço já bastante consagrado pelos cantores baianos como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Bell Marques e Durval Lelys também são atrações do circuito Barra Ondina, sem o mesmo sucesso que obtém pelas arenas de rodeios de todo o Brasil.
Vaidoso, o marido de Andressa Suita não gostou de ver a notícia circulando de forma pejorativa na imprensa e tratou logo de desmentir afirmando que a sua apresentação não foi motivada pela baixa procura, mas sim por problemas de logística.
O Bloco de Carnaval do Embaixador Gusttavo Lima foi indiciado pela Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor na Bahia (Procon-BA) , que investigará a empresa responsável pela compra e produtora o bloco Online Entretenimento EIRELI para que os compradores tenham seus direitos garantidos quanto ao estorno.
O Procon-Ba vai analisar mais a fundo os acordo e restituição dos consumidores, e também um possível envolvimento com práticas abusivas praticadas pela produtora, tendo como base o Código de Defesa do Consumidor.