Início Notícias Sertanejas Acidente de helicóptero envolvendo Marrone quase termina em tragédia e levanta suspeitas

Acidente de helicóptero envolvendo Marrone quase termina em tragédia e levanta suspeitas

Cantor sertanejo Marrone sobrevive a queda de aeronave, mas polêmica sobre quem pilotava o helicóptero gera investigações

A carreira do cantor sertanejo Marrone, dupla de Bruno, já foi marcada por diversas polêmicas e momentos difíceis. Mas um dos episódios mais assustadores de sua vida aconteceu em 2 de maio de 2011, quando ele sobreviveu a um acidente de helicóptero que poderia ter sido fatal.

O Brasil parou ao saber que o cantor havia caído com uma aeronave em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, por volta das 15h. O helicóptero, que estava em situação regular na Justiça, era de propriedade do próprio Marrone, que o havia comprado por medo de viajar de avião.

No entanto, o que começou como uma alternativa para viagens rápidas se transformou em um verdadeiro pesadelo, colocando não só a vida do cantor em risco, mas também a de outras duas pessoas que estavam a bordo.

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O momento da queda e o resgate dramático

Naquele dia, Marrone viajava de Curitiba para São Paulo com destino à casa da filha recém-nascida. A bordo, além do cantor, estavam seu primo Jardel e o piloto Almir Bezerra.

Pouco antes da queda, a aeronave perdeu altura, atingiu uma árvore e caiu dentro das dependências de um aeroporto da cidade de São José do Rio Preto.

  • Marrone saiu andando do helicóptero, sofrendo apenas escoriações leves.
  • Seu primo sofreu traumatismo craniano e ficou internado na UTI por meses.
  • O piloto Almir Bezerra teve o pé amputado, ficando com sequelas permanentes.

O acidente deixou fãs desesperados, e as investigações que se seguiram levantaram questões ainda mais polêmicas sobre o que realmente aconteceu naquele voo.

Marrone pilotava o helicóptero antes da queda?

Marrone

A grande reviravolta do caso surgiu quando o próprio piloto declarou que Marrone chegou a pilotar a aeronave antes do acidente.

Segundo relatos, o cantor sertanejo aproveitou uma parada para abastecimento em São José do Rio Pardo para treinar manobras, mesmo sem autorização oficial para pilotar.

Na época, Marrone estava aprendendo a pilotar helicópteros, já havia passado nas provas teóricas e exames de saúde, mas ainda não tinha permissão para voar sozinho.

A acusação levantou uma onda de especulações sobre o que realmente teria ocorrido nos momentos que antecederam a queda.

Investigação e arquivamento do caso

A Justiça passou dois anos investigando o acidente, tentando determinar se o cantor estava no comando da aeronave no momento da queda. No entanto, nenhuma testemunha confirmou a versão de que Marrone pilotava no momento do impacto.

Em abril de 2013, sem provas concretas contra o cantor, o caso foi arquivado pelo promotor criminal Fábio Luiz Miskulin, encerrando qualquer possibilidade de punição.

A decisão deixou dúvidas no ar, já que o depoimento do piloto indicava que Marrone teria assumido os controles durante o voo, mas a falta de testemunhos e provas impossibilitou uma condenação.

A recuperação e as mudanças na vida de Marrone após o acidente

Apesar do susto e das polêmicas, Marrone seguiu com sua carreira normalmente e, anos depois, revelou que o acidente foi um divisor de águas em sua vida.

Desde então, o cantor reduziu drasticamente suas viagens de helicóptero e nunca mais cogitou obter licença para pilotar.

Enquanto Marrone se recuperou rapidamente, as sequelas ficaram para o piloto e seu primo, que enfrentaram um longo processo de reabilitação após o acidente.

O episódio, que poderia ter custado sua vida, ainda é um dos momentos mais marcantes e controversos da história do sertanejo.

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