O trágico acidente que tirou a vida de Aleksandro, da dupla Conrado e Aleksandro, aconteceu em maio de 2022
No dia 7 de maio de 2022, mais um cantor sertanejo morreu por um acidente de ônibus. O sertanejo Aleksandro, que fazia dupla sertaneja com Conrado, não resistiu aos ferimentos, morrendo no local mesmo, aos 34 anos. O acidente aconteceu na Rodovia Régis Bittencourt, na altura de Miracatu, no interior de São Paulo, com o motorista dirigindo em alta velocidade e perdendo o controle do volante.
Mais de nove meses depois do acidente, que jamais será esquecido, o motorista do ônibus, que levava Conrado e Aleksandro e a equipe da dupla sertaneja, foi oficialmente intimado nesta quinta-feira (9) por homicídio culposo, quando a morte ocorreu pela ação do acusado, que por sua vez não teve intenção de matar.
O responsável pela investigação do acidente e da atribuição da sentença foi o delegado Carlos Eduardo Vieira Ceroni, que disse ao G1 que o excesso de velocidade acima do permitido do motorista na Rodovia Régis Bittencourt foi o grande divisor de águas para a conclusão da sentença.
“Os peritos concluíram que, por conta dele [o motorista] estar no momento do acidente em excesso de velocidade, o acidente aconteceu da forma como aconteceu. São detalhes técnicos que mostram o que acarretou o excesso de velocidade para a dinâmica do acidente, incluindo as mortes”, disse o delegado Carlos Ceroni ao portal, a partir da coleta de todas as provas técnicas, periciais e as análises completas feitas pela Polícia.
Recentemente, o motorista do carro que vitimou o cantor sertanejo Cristiano Araújo e sua namorada também recebeu seu indiciamento envolvendo a acusação de homicídio culposo, mas, neste caso, o funcionário teve a sentença em dose dupla por ter causado duas mortes, enquanto o motorista da dupla Conrado e Aleksandro receberá em peso 6.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) disse que 19 pessoas estavam listadas entre os passageiros, fora o motorista. Seis pessoas, inclusive o cantor Aleksandro, morreram no acidente. Conrado sofreu ferimentos leves e foi hospitalizado junto com outros 11 membros da equipe, e recebeu alta um mês depois do acidente, assim como baixista Júlio César Bugoli Lopes.
O delegado disse ao G1: “Ele [o motorista] foi ouvido, mas negou que tivesse em excesso de velocidade. Mas, depois a velocidade foi confirmada pelos laudos periciais”. O ônibus estava a 140 km/h na rodovia, que tinha como destino a cidade de São Pedro (SP), vindo de Tijucas do Sul (PR).