O acidente aconteceu no dia 24 de julho de 2015, matando na hora o cantor sertanejo Cristiano Araújo e sua namorada, Allana Morais, de 19 anos.
Ronaldo Miranda Ribeiro era motorista de Cristiano Araújo quando aconteceu o trágico acidente que tirou a vida do cantor sertanejo e de sua namorada, Allana Morais, no final de julho de 2015. As investigações apontaram Ronaldo como indiciado pelos crimes de duplo homicídio culposo pela velocidade acima do respeitado – chegando a 179 km/h momentos antes do capotamento – e pelas rodas do veículo, utilizado para transportar Cristiano e Allana, estarem danificadas – uma apuração da Polícia Civil detectou que os pneus não eram de fábrica, tendo tamanhos diferentes, até chegando a explodir, segundo depoimento de Victor Leonardo, empresário de Cristiano Araújo que também estava no acidente.
Na época, a Polícia Civil e o Ministério Público de Goiás acusaram Ronaldo como praticante de duplo homicídio culposo e disseram que o motorista foi “negligente e imprudente”. A decisão a respeito da pena do motorista de Cristiano Araújo foi mantida em um novo julgamento pela Primeira Turma do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, em 2019, depois de analisarem um recurso de defesa do advogado de Ronaldo Miranda Ribeiro.
Ronaldo chegou a ser preso nesta segunda-feira (30) à noite, em Aparecida de Goiânia, no Setor Parque Real, mas não ficou por muito tempo não. Muito pelo contrário: passou nem 24 horas completas. O tal motivo se deve pela defesa do motorista ter conseguido um habeas corpus na terça-feira (31). O advogado informou ao portal G1 que Ronaldo Miranda já está em casa com sua família, desde às 17 horas de terça: “já está em casa com a família tranquilo”.
A prisão do motorista de Cristiano Araújo foi mais esquentada por Ronaldo não ter atualizado a Justiça sobre seu novo endereço, sendo considerado foragido. Todo esse burburinho aconteceu em outubro de 2022, quando Ronaldo Miranda estava quitando as custas finais do processo de liberdade. Com a tal atitude grave, Ministério Público de Goiás acabou acatando um mandato de prisão ao motorista, que também não tinha começado a cumprir as penas restritivas de direito, como prestação de serviços, pagamento da multa e restrição de locomoção.
Vale lembrar que no regime decretado em 2018, Ronaldo Miranda Ribeiro foi condenado a 2 anos e 7 meses de prisão, prestação de serviços comunitários e multa no valor total de R$25 mil pelo acidente fatal de Cristiano Araújo.