A disputa judicial entre Murilo Huff e Ruth Moreira pela guarda de Léo, filho de Marília Mendonça, pode ter desfecho em breve. Saiba o que diz a Justiça.
A batalha judicial pela guarda do pequeno Léo, filho da cantora Marília Mendonça, está prestes a ter um desfecho. Após a concessão provisória da guarda unilateral a Murilo Huff, a Justiça deve decidir em definitivo quem ficará com a responsabilidade legal sobre o menino de cinco anos.
Disputa familiar expõe conflitos e cuidados com a saúde de Léo
Desde o início de junho de 2025, Murilo Huff pleiteia na Justiça a guarda total do filho, até então dividida com a avó materna, Ruth Moreira. O cantor justificou o pedido alegando um ambiente de constante conflito familiar, apresentando inclusive áudios e mensagens de babás que indicariam descuido com a rotina médica do menino, diagnosticado com diabetes tipo 1.
O juiz responsável pelo caso atendeu ao pedido e concedeu guarda unilateral provisória a Huff, destacando o princípio do “poder familiar”, ou seja, o direito prioritário dos pais sobre a tutela dos filhos, frente à atuação dos avós. A decisão também apontou que Ruth Moreira teria transformado a convivência em um instrumento de desagregação familiar.
O caso gerou comoção e intensa repercussão midiática. Ruth, em entrevista ao Fantástico, afirmou estar vivendo um “luto duplo”, pela filha e agora pelo afastamento do neto. Ela nega qualquer negligência e afirma que sempre priorizou o bem-estar de Léo.
Herança milionária e gestão do patrimônio também estão em jogo
Além do fator emocional, a disputa pela guarda envolve uma questão delicada: o controle da herança milionária deixada por Marília Mendonça. Ruth Moreira solicitou judicialmente o bloqueio das contas vinculadas ao espólio da filha, alegando preocupação com a preservação do patrimônio. Especialistas ouvidos pela imprensa explicam que essa é uma prática comum para garantir que os bens fiquem protegidos durante o inventário.
Murilo Huff, por sua vez, assegura que toda a movimentação de recursos é feita com responsabilidade e com foco exclusivo no bem-estar do filho. Seus advogados ressaltam que, mesmo com a guarda, qualquer movimentação financeira significativa ainda depende de autorização judicial.
A controvérsia ganhou mais fôlego após rumores de que Ruth teria tentado ficar com parte do seguro de vida de Marília. A defesa da avó nega veementemente e afirma que todos os valores estão resguardados em nome de Léo, sendo administrados conforme determina a lei.
Decisão definitiva da Justiça pode sair ainda em julho
Com o recurso impetrado por Ruth, o tribunal de Goiânia deve emitir um parecer definitivo nas próximas semanas. A decisão poderá manter Murilo Huff como responsável legal exclusivo ou restabelecer o regime de guarda compartilhada, com ajustes em visitas e convivência.
Juristas consultados apontam que a saúde de Léo — especialmente a necessidade de cuidado contínuo com sua diabetes — e o ambiente familiar serão determinantes no julgamento. Há ainda a possibilidade de que um tutor neutro seja designado para gerir os bens da criança, evitando novos conflitos.
Enquanto isso, a opinião pública segue dividida entre o luto, o respeito à memória de Marília Mendonça e a proteção do pequeno herdeiro. A expectativa é grande por uma resolução que priorize o bem-estar e a estabilidade emocional do menino.