Mesmo após sete anos da morte de Cristiano Araújo, o pai do cantor sertanejo, que também é gestor da herança, revelou fortes declarações. Confira!
Cristiano Araújo partiu precocemente no auge de sua carreira musical, com 29 anos, em um acidente de trânsito na BR-153 entre Morrinhos e Pontalina, em Goiás, no ano de 2015. Depois de mais de 7 anos que o cantor faleceu, sua herança continua sendo brigada judicialmente, já que o cantor não chegou a fazer um testamento de vida.
Depois de que a mãe de seu filho caçula Bernardo, Elisa Leite, desabafou em suas redes sociais sobre os custos que vem arcando sozinha na criação do filho de 10 anos, o pai de Cristiano Araújo, João Reis, também comentou sobre a herança do cantor sertanejo, que recentemente lançou seu segundo hit póstumo ao lado de Jorge e Mateus.
Ao contrário do que muitos pensam, João disse que a herança deixada por Cristiano Araújo não é grande, visto que muitos empresários pegaram uma grande parte do amontoado de dinheiro. Sem contar que, infelizmente, Cristiano Araújo morreu pouco tempo depois de seus primeiros sucessos virem à tona. A entrevista foi concedida ao Podcast Prosa Sertaneja, no YouTube:
“Na época do acontecido, falaram que tinha isso, que tinha aquilo, uma herança enorme, mas não teve nada disso. Ele não teve tempo de ganhar dinheiro (…) Nos primeiros anos, o artista tem muito investimento em cima. Antes do acontecido, saíram dois empresários que levaram R$ 10 milhões. Ou seja, isso é muito para um artista que está começando (…) Durante os 5 anos que ficaram na mão dos empresários, o que se recebia, era tudo para eles. Não vem nada para os meninos [Bernardo e João Gabriel, filhos de Cristiano Araújo]”, disse João ao podcast.
Também, sem citar nomes, o pai do cantor sertanejo relatou que alguns artistas, dentro do mesmo mundo que pertencia Cristiano Araújo, moveram ações e processos contra o cantor depois de sua morte, no dia 24 de julho de 2015:
“Pessoas do meio artístico chegaram a testemunhar em processos [contra Cristiano Araújo], mesmo já estando morto. Tiveram muitas ações trabalhistas, algumas por maldade mesmo, após a morte. (…) Eu montei uma empresa e todos os rendimentos que vem do contrato que eu fiz. Eles [os filhos] têm a parte deles. Na hora que o mais velho completar 18 anos, ele vai tomar conta de tudo”, afirmou João Reis.