Virgínia Fonseca se vê no centro de duas grandes polêmicas: é acusada de calote em montador e responsabilizada por produto da Wepink que teria causado cegueira temporária em consumidora.
A influenciadora Virgínia Fonseca está no olho do furacão após ser acusada de calote e denunciada por uma consumidora que afirma ter ficado temporariamente cega após usar um produto da Wepink, sua marca de cosméticos. Os dois casos correm na Justiça e já geram intensa repercussão nas redes sociais.
Calote? Influenciadora é cobrada judicialmente por dívida de R$ 57 mil
Segundo revelação da coluna de Fábia Oliveira, Virgínia Fonseca se tornou ré em um processo por inadimplência no Juizado Especial Cível da Comarca de Londrina (PR). O autor da ação é Cleber Salgado Masson, montador e vendedor, que afirma ter realizado serviços de manutenção e instalação de móveis para a influenciadora em 2020.
De acordo com os autos, Virgínia teria firmado um título executivo de confissão de dívida no valor de R$ 23.480, mas quitado apenas a entrada. O débito, atualizado com juros e correções, chegou a aproximadamente R$ 57 mil. Cleber pede que os bens da influenciadora sejam penhorados e seu nome, incluído nos cadastros de inadimplentes.
O autor da ação dispensou audiência de conciliação, alegando que Virgínia possui ampla condição financeira para quitar o valor sem necessidade de mediação. A bomba já circula nas redes, com internautas divididos entre críticas e defesas.
Consumidora acusa Wepink de causar cegueira: “parecia gilete nos meus olhos”
Paralelamente ao processo por dívida, Virgínia Fonseca enfrenta nova polêmica envolvendo a Wepink. A consumidora Lidiane Herculano, do Rio de Janeiro, afirma ter ficado temporariamente cega após usar um fortalecedor de cílios da marca. Segundo ela, a aplicação causou queimaduras nas córneas e dores “insuportáveis”.
Lidiane relatou que ignorou inicialmente a ardência nos olhos, mas no dia seguinte sua visão estava embaçada e cinzenta. Após insistência das colegas, buscou atendimento médico e foi diagnosticada com lesões causadas pelo produto. “Se eu não tivesse lavado os olhos, teria sido ainda pior”, desabafou.
Ela iniciou tratamento oftalmológico e precisou se afastar do trabalho. Seu filho, Otávio Lopes, afirmou nas redes sociais que a família tomará medidas cabíveis contra a marca.
Empresa responde, mas caso levanta debate sobre segurança dos cosméticos
A assessoria jurídica da Wepink informou que entrou em contato com a cliente e solicitou o envio do produto para perícia técnica. Segundo a empresa, foram oferecidas opções de envio, mas a cliente inicialmente recusou. A marca aguarda o material para análise laboratorial.
O caso gerou revolta entre consumidores, reacendendo o debate sobre a segurança dos cosméticos promovidos por influenciadores digitais. Internautas exigem mais responsabilidade e transparência das celebridades envolvidas no desenvolvimento e venda desses produtos.